Yemanjá - A Rainha do Mar



YEMANJÁ
Iemanjá, Iyemanjá, Yemanjá, Yemaya, Iemoja, ou Yemoja
Dandalunga (angolas), Kaiala (congos), Janaína, Inaê, Sobá, Oloxum,  Princesa de Aiucá, Sereia Mukunã, Senhora da Calunga Grande, Rainha do Mar ou Senhora da Coroa Estrelada

Yemanjá é uma Divindade assentada no pólo positivo do Trono da Geração e da Vida.
Ela irradia o tempo todo seu fator gerador e criacionista que estimula a geração e a criatividade das pessoas, trazendo oportunidades de crescimento em todos os sentidos da vida, pois ira estimular a geração de vidas, geração de idéias, geração de amor, etc...
Nos mitos da criação do universo, ela é a representação do princípio feminino. Nos templos africanos, é retratada como uma mulher de seios fartos e semblante calmo, porém decidido. Associada ao movimento das águas e à fertilidade, Yemanjá é dona de grande poder de sedução, capaz de encantar os marinheiros e arrastá-los para o seu palácio submerso – de onde nunca mais retornam. 
Nas Linhas de trabalho da Umbanda, Yemanjá é a sustentadora do povo d´agua como marinheiros e sereias. Sua força também está presente em todas as entidades que possuem o nome "Maria", como Maria Padilha, Maria Mulambo, Maria do Cais, Maria do Congo, etc... 
As entidades da vibração de Yemanjá em sua enorme maioria trazem o poder da cura, por serem exímios manipuladores da água, o elemento da vida, possuem grande capacidade para curar, regenerar tecidos recuperar a vitalidade de cada órgão das pessoas.

Entre as entidades mais conhecidas dessa vibração estão Jurema da Praia, Iara, Ondina, Jandira, Jacira, Caboclo da Lua, Beira-Mar, Ubirajara, Exu do Mar, Exu sete ondas, Pomba Gira da Praia, entre outros.
Suas águas salgadas simbolizam as lágrimas de uma mãe que sofre pela vida de seus filhos, que os vê se afastarem de seu abrigo, tomando rumos independentes
Além de protetora da vida marinha, Iemanjá é principalmente a protetora da harmonia familiar, do lar, do casamento e do nascimento, é sua força que ampara o momento do nascimento de um bebe.
Ela simboliza a maternidade, o amparo materno, pois é a Mãe da Vida.
A Regência de Yemanjá em nossas vidas se manifesta na necessidade de sabermos se aqueles que amamos estão bem e protegidos, é a preocupação, é o amor ao próximo, principalmente aqueles que nos são queridos.
É ela quem nos dá um sentido de união, de grupo, transformando a convivência num ato familiar, criando dependências e raízes, proporcionando sentimentos de irmão para irmão, de pai para filho, com ou sem laços consangüíneos.

ARQUÉTIPO 
As filhas (e filhos) de Yemanjá possuem como características básicas a força e a determinação, assim como o sentido da amizade e do companheirismo, são pessoas presas no arquético da mãe, a família e os filhos; são doces, carinhosas, tradicionais, pouco rígidas, sentimentalmente envolventes e com grande capacidade de empatia com os problemas e sentimentos dos outros, não gostam de mudanças e apreciam a rotina do cotidiano, são muito protetoras, possuem o sentido da hierarquia, fazem-se respeitar e são justas, mas formais; põem à prova as amizades que lhes são devotadas, custam muito a perdoar uma ofensa e, se a perdoam, não a esquecem jamais.
Preocupam-se com os outros, são maternais e sérias. Sem possuírem a vaidade de Oxum, gostam do luxo, das fazendas azuis e vistosas, das jóias caras. Elas têm tendência à vida suntuosa mesmo se as possibilidades do cotidiano não lhes permitem, mesmo quando pobres, pode-se notar uma certa sofisticação em suas casas, se comparadas com as demais da comunidade de que fazem parte.
As filhas e filhos de Yemanjá não podem ficar expostos à poeira, pois tendem a desenvolver problemas respiratórios.
São pessoas que não gostam de viver sozinhas, sentem falta da tribo, inconsciente ancestral, e costumam, por isso casar ou associar-se cedo. Não apreciam as viagens, detestam os hotéis, preferindo casas onde rapidamente possam repetir os mecanismos e os quase ritos que fazem do cotidiano. Apesar do gosto pelo luxo, não são pessoas obcecadas pela própria carreira, sem grandes planos para atividades a longo prazo, a não ser quando se trata do futuro de filhos e entes próximos.
Mas nem tudo são qualidades em Iemanjá, como em nenhum Orixá. Seu caráter pode levar o filho desse Orixá a ter uma tendência a tentar concertar a vida dos que o cercam - o destino de todos estariam sob sua responsabilidade, serem controladores, voluntariosos, capazes de fazer chantagens emocionais e, algumas vezes, impetuosos e arrogantes. Os filhos de Iemanjá demoram muito para confiar em alguém, bons conhecedores que são da natureza humana. Quando finalmente passam a aceitar uma pessoa no seu verdadeiro e íntimo círculo de amigos, porém, deixam de ter restrições, aceitando-a completamente e defendendo-a, seja nos erros como nos acertos, tendo grande capacidade de perdoar as pequenas falhas humanas. Um filho de Iemanjá pode tornar-se controlador e rancoroso, remoendo questões antigas por anos e anos sem esquecê-las jamais.
HISTÓRIA
Seu nome deriva da expressão Yeye Omo Ejá, que significa "mãe cujos filhos são peixes"
Yemanjá é a divindade da nação yorubá Egbá e até o inicio do século XIX era cultuada no rio Yemanjá que fica na região entre Ifá e Ibadan. Com o inicio da guerra entre as nações yorubás, os Egbas tiveram que migrar para o oeste e se estabeleceram em Abeokutá. Como não podiam levar o rio com eles, transportaram os objetos sagrados de Yemanjá, seus axés, e transformaram o rio ògùn (não confundir com o orixá Ogum) na nova morada de Yemanjá.
MITOLOGIA
Na Mitologia iorubá conta que Yemanjá, filha de Olokun, a dona do mar, cansada da vida que levava em Ifé, fugiu para Abeokutá, na direção do entardecer da terra, onde vivia Okerê, rei de Xaki. Ela continuava bonita, apesar de ser mãe de muitos filhos, e Okerê desejou-a e propôs-lhe casamento. Yemanjá aceitou, impondo uma condição: que o rei jamais zombasse de seus seios imensos. Um dia, porém, Okerê bebeu vinho de palma em excesso e a molestou. Yemanjá chamou-o de bêbado imprestável e Okerê chutou-lhe os seios e zombou deles. Ela começou a chorar. Chorou tanto que de seus olhos desceram águas tumultuadas que a tudo tragaram: casa, marido, filhos, animais, a cidade inteira. Ninguém se salvou das ondas geradas pelo pranto de revolta de Yemanjá. Desde então ela vive no fundo do mar, longe dos homens, reinando sozinha em seu império de conchas e peixes.


YEMANJÁ NO BRASIL E NO MUNDO
No Brasil, Yemanjá é um dos orixás mais populares e reverenciados da Umbanda, do Candomblé, Batuque, Xambá, Xangô do Nordeste, Omoloko e mesmo por fiéis de outras religiões.
Na Bahia existem sete qualidades de Yemanjá: Yemowô, a mulher de Oxalá; Yamassê, a mãe de Xangô; Ewá, nome de um rio africano; Olossá, nome de uma lagoa africana; Ogunté, a mulher de Ogum; Assabá, a manca que está sempre fiando algodão; Assessu, a voluntariosa. Apesar de se manifestar de tantas formas e sob tantos nomes, Yemanjá é uma só na alma do povo.
Em Cuba, é conhecida por Yemayá e também possui as cores azul e branca, é uma rainha do mar negra, assume o nome cristão de La Virgen de la Regla e faz parte da Santeria como santa padroeira dos portos de Havana.
A mais tradicional Festa de Yemanjá acontece em Salvador, capital da Bahia, tem lugar na praia do Rio Vermelho todo dia 2 de Fevereiro. Na mesma data, Yemanjá também é cultuada em diversas outras praias brasileiras, onde lhe são ofertadas velas e flores, lançadas ao mar em pequenos barcos artesanais. Na verdade suas festividades e homenagens começam logo após o Natal e se estendem por todo mês de janeiro do ano seguinte em todo Brasil. Na praia de Copacabana as comemorações de Yemanjá marcam a passagem de ano e podem ser vistas também por toda orla marítima do Rio de Janeiro.
QUANDO OFERENDAR YEMANJÁ
- Para Proteger a família.
- Para Harmonia do Lar, do Casamento, da Familia, dos Sócios
- Para Gerar oportunidades, bons negócios, harmonia, amor.
- Para iniciar algum projeto com proteção e êxito
FIRMEZA PARA YEMANJÁ
Colocar dentro de uma quartinha azul clara ou dentro de uma taça de cristal, 33 búzios e cobrir com água com alfazema. (trocar a água semanalmente)
PRECE PARA YEMANJÁ


Mar, imenso e profundo
Aqui deixo todos os meus males
Todas as más influências
Todos os pontos negativos
Que possam perturbar
A minha evolução...
Recebe em tuas profundezas
Tudo aquilo que me é maléfico
E devolve-me os fluídos eternos
Que hão de me tornar forte
Para que eu possa fortalecer
Todos aqueles que me rodeiam
Enche-me o espírito de bênçãos
Para que eu possa abençoar
Toda a humanidade
Em nome do infinito poder.
Lava-me a matéria
Para que eu possa conservá-la
Digna do espírito que me anima
Deixo na imensidade da tua força
Todos os males
E levarei comigo,
Todo o poder
Da magia superior que representas.

Odociaba!

Data festiva: 15 de agosto, 2 de fevereiro ou 8 de dezembro dependendo do Estado
Saudação: Odôcyaba! Odôyabá! Odó Iyá! Odoyá Omi Ô!
Símbolo: Lua minguante, ondas, peixes
Sincretismo religioso: Nossa Senhora das Candeias, Nossa Senhora da Glória, Nossa Senhora dos Navegantes
Cores: branco cristalino, prata ou azul claro
Instrumento: Abebé, um leque em forma circular prateado que pode trazer um espelho no centro
Pedra: Diamante, água marinha, pérola e madre pérola
Ervas principais: Jasmim, Araticum-da-praia, Folha-da-costa, Graviola, Capeba, Mãe-boa, Musgo marinho encontrado nas pedras marinhas, Alcaparra, Colônia, Pata de Vaca, Embaúba, Abebê, Jarrinha, Golfo, Rama de Leite, Rosa branca, Malva branca, Flor de laranjeira entre outras. aguapé, lágrima de nossa senhora, pístia (erva de santa Luzia), trapoeraba branca (olhos de santa Luzia)
Características: Maternal, protetora, competente, dedicada, mandona, possessiva, Intrigante, controladora.
Oferendas: Canjica branca, peixe, arroz-doce com mel, acaçá, pudim, manjar com calda de ameixa ou de pêssego, mamão, graviola, uvas brancas, melancia, melão água de coco, mel, água salgada ou potável, champanhe clara e suco de suas próprias ervas e frutos, rosas e palmas brancas, angélicas, orquídeas, crisântemos brancos.

UMBANDA a Verdadeira Ciência


 
MENSAGEM DE SANAT KUMARA
NOVA COSMOGÊNESE
 


Lux a todos os portadores de lux do mundo!
A pax do Cristo seja convosco sempre, irmãos!
Venho hoje com um propósito especial de trazer a vós, filhos de Hórus, os grandes segredos ocultos da humanidade.
Eles serão desvelados para o firme propósito de expandir vossas mentes e corações.
Os fundamentos, como assim conheceis, da grande Cosmogênese, que se anunciam.
Falo a todos da AUM BAN DHAN ! A nova Cosmogênese da verdadeira ciência conhecida por vós como UMBANDA.
Trata-se de uma nova ordem que traz grandes emanações de AMOR INCONDICIONAL para a humanidade, que hoje padece de dores, sofrimentos e provações acerbas.
Lux de Aruanda! Lux de Aruanda! Lux de Aruanda!
Das matas virgens da Jurema, dos grandes segredos de cura do Caboclo das 7 Flechas, das cachoeiras do Caboclo Pena Branca, das montanhas rochosas de Xangô, das águas profundas de Iemanjá, da sabedoria dos grandes anciãos, da inocência e pureza dos Ibejis, desce à Terra que chora e geme, uma nova proposta de mudanças de valores, por muitos deturpados pela ignorância de fundamentos ou atavismos exagerados e preconceituosos de religiões.
Essa nova ordem tem como patrono o grande e amado Cristo Jesus e toda a Grande Fraternidade Branca, inclusive o meu patrocínio, SANAT KUMARA e de todo o meu Conselho Venusiano.
Traz como estandarte uma proposta de mudança e um novo serviço a vós, filhos da lux: “Penetrar nos corações dos homens e mulheres de BOA VONTADE!"

A Sagrada Umbanda traz também para a humanidade uma oportunidade de aceleração da queima do carma negativo e uma nova oportunidade, neste final de ciclo, para a elevação deste planeta que traz em seu bojo os filhos de Hórus, os filhos de Aruanda.
Trata-se de um fim de ciclo e de um recomeço para uma nova realidade na lux.
Uma vivência de pax e de amor. E como todo final de ciclo, requer que batalhas sejam travadas. Tanto internas, quanto externas .
Eis que surge então as grandes caravanas de Aruanda: falanges de índios, pretos-velhos, crianças, hindus, budistas, ciganos, maometanos e muitas outras ordens filosóficas para erguerem o bastão da Vitória neste Armagedon, no qual serão todos comandados pela energia de Miguel Arcanjo e toda a falange de guerreiros azuis, conhecidos por vós como a energia de Ogum, para consagrar a vitória dos filhos de Oxalá!
Pois como sabeis: Filhos de umbanda não caem!
Alguns perguntam como um irmão de Vênus, conhecidos por vós como um Mestre Ascensionado, pode relatar tais elucidações?
Aos filhos da Terra digo:
" Vós não conheceis os mistérios, eis que estão velados por um véu que vos impede lembranças de outrora ! "
Na lux não há dissentismo, nem sectarismo. Todos, formamos uma FRATERNIDADE de lux, de solidariedade e de Pax!
Acaso pensais vós, filhos da Terra, que por trás de um Mestre não existem grandes espíritos que formam nossos exércitos na Terra?
Saibam que existe, e eles estão espalhados pela Terra encarnados ou em espírito a cumprir missões por vós não suportadas. Todos nós estamos à serviço da lux.
Nas lides de umbanda comandadas por vós, que seguem preceitos sagrados, onde os rituais são cumpridos com respeito, também lá nos encontramos, muitas vezes com roupagens bem conhecidas por vós: caboclos, crianças, pretos-velhos...
Mas chegará o dia em que nos manifestaremos com todo o nosso potencial.
Escrevo a vós essa missiva do alto do meu conhecimento de médium que um dia se manifestou neste orbe.
Assim, bendigo as falanges de Aruanda que chegam e trazem à Terra uma nova forma de amor, que trazem lux aos homens e mulheres humildes e puros de coração.
Aranauam, povo de Aruanda!
Salve o grande Caboclo das 7 Encruzilhadas !
Salve esta Rosa dos Ventos, que tem a grande missão de levar ao mundo a lux da Fraternidade Branca, integrando em seu bojo a Sagrada Umbanda!
Salve filhos amados !

Minha lux a todos ! A pax do Cristo é vossa !

Sanat Kumara,
seu irmão de Vênus !


Canalização de Lilian Pantoja – em 11/07/2010 –
Mesa de meditação do Grupo Rosa dos Ventos, da Associação Universalista Rosa dos Ventos, em Manaus- Amazonas.

Santa Terezinha das Rosas

Tem uma santa que considero bem especial que com certeza é uma das filhas de minha amada mãe Oxum. O nome dela é Santa Terezinha de Lizieux conhecida como Santa Terezinha do Menino Jesus ou Santa Terezinha das Rosas. Uma jovem mulher, iluminada, que viveu para amar o criador do universo, a energia divina. Sempre espirituosa, via amor sempre, em cada gesto, em cada palavra, em cada flor e até em cada dor. Com a vocação de amar, ela prometeu que quando morresse enviaria uma chuva de rosas, simbolizando as graças e o bem que ela derramaria do céu.

Minha devoção começou quando meu irmão sofreu um grave acidente e foi internado, sem chances de sobreviver. Uma senhora que estava no hospital me disse para fazer uma novena para essa Santinha e se eu obtivesse a graça dela, receberia uma rosa antes do final dessa novena. Comecei a novena no mesmo dia, juntamente com a oração de Bezerra de Menezes e quando já estava no quinto dia de oração, uma amiga do meu irmão me procurou para que eu levasse a ele uma rosa branca imantada por Bezerra de Menezes.

Isso foi uma coincidência? Estava rezando para essas duas forças...Santa Terezinha e Bezerra de Menezes e recebo uma rosa branca (sinal de Santa Tereza) imantada por Bezerra de Menezes..Isso faz seis anos e meu irmão está aqui....

Essa semana fiz novamente essa abençoada novena pedindo nova graça... Fiz aniversário e recebi uns amigos em casa, alguns trouxeram presentes, bolsa, sandalia, perfume, dois vasos maravilhosos de orquidias e minha Tia Lucia, que eu amo demais, me trouxe o costumeiro bolo de massa folhada, que todo ano me faz com carinho, juntamente com uma única rosa branca.... Disse que teve vontade de ir na igreja pegar uma rosa para mim....

Fiquei emocionada, pelo carinho de minha tia e pelo sinal de minha querida Santinha... não sei se meu desejo vai ser atendido mas isso não me importa mais... o que importa foi o presente que recebi dessas duas enviadas de Oxum, uma simples rosa cheia de Amor.


A VIDA SANTA TEREZINHA DO MENINO JESUS

Data de Comemoração: Dia 1º de Outubro



Santa Teresa de Lisieux, conhecida por Teresinha do Menino Jesus, é uma das santas mais características por sua espiritualidade.

Seu culto se espalhou em pouco tempo por todos os recantos do mundo católico.

Teresinha nasceu em Alençon, norte da França, aos 2 de janeiro de 1873. Seus pais, quando jovens, aspiravam, ambos, a se consagrarem a Deus na vida religiosa, mas por circunstâncias especiais não foram aceitos. Então a jovem Zélia Guerin, futura mãe de Teresinha, disse: "Meu Jesus, já que não sou digna de ser vossa esposa como irmã, abraçarei o estado matrimonial para cumprir vossa vontade. Peço-vos, porém, encarecidamente, conceder-me muitos filhos e que vos sejam consagrados".

Daquele santo casal nasceram nove filhos. Três faleceram em tenra idade, os demais, todas meninas, tornaram-se religiosas conforme o desejo da mãe.

Teresinha ficou órfã de mãe aos quatro anos e sentiu muito esta falta. O pai, depois da morte da esposa, mudou-se com a família para Lisieux, onde tinha um cunhado cuja esposa zelava pela educação das filhas.

Teresinha cresceu num ambiente de amor puro e de fé profundamente vivencial e, sendo a caçula do lar, era chamada pelo pai "a minha rainhazinha". As irmãs mais velhas, uma após outra, consagraram-se a Deus na vida religiosa. Teresinha alimentava uma santa inveja da opção das irmãs desejando, quanto antes, acompanhá-las na consagração a Deus.

Com a idade de 15 anos, recebeu do Papa Leão XIII a permissão de entrar no Carmelo de Lisieux. Viveu no Carmelo mais oito anos. "Que poderia ter realizado de extraordinário em tão curta existência? Graças a sua autobiografia, com o título História de uma alma, sabemos que a jovem carmelita não fez nada de extraordinário, apenas cumpriu extraordinariamente bem os seus deveres de monja enclausurada. Num momento de entusiasmo, Teresinha escreveu que, por amor ao Amor Supremo, desejava ser cavaleiro das cruzadas, padre, apóstolo, evangelista, missionário, mártir. "Compreendi, escreve, que só o amor fazia agir os membros da Igreja e que se o amor viesse a se extinguir, os apóstolos não anunciariam mais o Evangelho, os mártires recusariam derramar o seu sangue... Compreendi que o amor encerra todas as vocações e que o amor é tudo, abraça todos os tempos e todos os lugares... Numa palavra, o amor é eterno... encontrei minha vocação: o amor!"

Estas palavras poderiam parecer românticas, se não fossem corroboradas pela vida de oração, de sacrifícios, de provações, de penitências e de imolação no dia-a-dia da existência de Teresinha como Carmelita.

Todos os gestos e sacrifícios, do menor ao maior, oferecia a Deus, pela salvação das almas, e na intenção da Igreja. Santa Teresinha do Menino Jesus e da Sagrada Face esteve como criança para o pai, livre igual a um brinquedo aos cuidados do Menino Jesus, e tomada pelo Espírito de amor, que a ensinou a pequena via da infância espiritual.

O mais profundo desejo do coração de Teresinha era ter sido missionária "desde a criação do mundo, até a consumação dos séculos". Sua vida nos deixou como proposta, selada na autobiografia, e como intercessora dos missionários sacerdotes e pecadores que não conheciam Jesus, continua ainda hoje, vivendo o Céu, fazendo o bem aos da terra.

Proclamada principal padroeira das missões em 1927, padroeira secundária da França em 1944, e Doutora da Igreja, que nos ensina o caminho da santidade pela humildade em 1997, na data do seu centenário. ela mesma testemunha que a primeira palavra que leu sozinha foi: " céus "; agora a última sua entrada nesta morada, pois exclamou : " meu Deus, eu vos amo...eu vos amo "





NOVENA DE SANTA TEREZINHA

Santíssima Trindade, Pai, Filho e Espírito Santo.

Eu Vos agradeço todos os favores, todas as graças com que enriquecestes a alma de Vossa serva Santa Terezinha do Menino Jesus, durante os 24 anos que passou na terra e, pelos méritos de tão querida Santinha, concedei-me a graça que ardentemente Vos peço (faça o pedido da graça que deseja) - se for conforme a Vossa Santíssima vontade e para salvação de minha alma.

Ajudai minha fé e minha esperança, ó Santa Terezinha, cumprindo mais uma vez sua promessa de que ninguém Vos invocaria em vão, fazendo-me ganhar uma rosa, sinal de que alcançarei a graça pedida”

REZAR 24 VEZES O GLÓRIA AO PAI

Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo, assim como era no princípio, agora e sempre, por todos os séculos e séculos, amém. Santa Terezinha do Menino Jesus, rogai por nós)

REZAR UM PAI NOSSO

REZAR UMA AVE MARIA

Salve Santa Terezinha!
Salve minha Mãe Oxum!







Entre o Bem e o Mau

Uma entidade pode sofrer desgastes energéticos tentando ajudar seu filho encarnado quando este está sendo alvo de energias negativas, podendo, inclusive, ser aprisionada por algum Quiumba.
Se caso seu filho está tomando caminhos errados, ele não poderá se omitir com a Lei e terá que se afastar daquele filho pois corre o risco de cair seu padrão energético junto com o seu protegido.
Mas ele não o abandona. Ele convoca alguma outra entidade, do mesmo mistério, com padrão menor do que o seu para acompanhar e proteger aquele filho.
Por exemplo:
Mistério Pena Branca. Bilhões de espíritos trabalham para este mistério, desde o chefe da falange, com padrão energético a 100% ao último da falange, com padrão energético 0,00001%. Digamos que o caboclo que eu incorpore seja um caboclo Pena Branca de nível 80%. Ele possui capacidade de acessar esta força em 80% e ainda está em missão para poder elevar seu grau.
Incorporo este Caboclo que, através de mim, fará seu trabalho maravilhosamente, ele com o tempo, por ajudar muitas pessoas, ira adquirir um grau maior e não precisará mais vir em missão na terra, irá ser coroado e irá para outro estágio de evolução. Eu, consequentemente, também irei evoluir e elevar meu padrão vibratório.
Digamos que eu resolva, por meu livre arbítrio, entrar por caminhos tortos e comece a usar a minha mediunidade para prejudicar meus inimigos, fazer amarrações, magias negras e etc...
Este Caboclo que me acompanha não poderá se omitir com a Lei, pois caso o faça, irá perder seus graus e cair energeticamente.  
Ele não irá me abandonar totalmente, irá se afastar e designar outro caboclo, condizente com meu atual padrão energético, a me acompanhar e me proteger. Assim, se no inicio eu incorporava um caboclo Pena Branca de nível 80%, posso a vir incorporar outro Caboclo Pena Branca 10%, ou 0,0001%. Pensarei que ainda estou incorporando o mesmo caboclo a qual sempre incorporei, mas o sentirei “diferente” e sem a força atuante que nem era antigamente.
O Exu que eu trabalho também tem o livre arbítrio de se afastar e colocará em seu lugar um Exu menor de sua falange que irá demandar com as forças negativas que eu mesmo acessei e muitas vezes um Quiumba conseguirá tomar seu lugar e passará a “trabalhar” comigo como se fosse meu Exu, inclusive usando o nome dele, e,  como ele é um bom manipulador de energias negativas, terei bons resultados para as magias negras a qual comecei a praticar.
A espiritualidade nada pode fazer, pois usei o meu livre arbítrio para escolher entre o bem e o mal, não conseguirão mais “me alcançar”, pois negativei demais meu mental e não conseguirei receber as vibrações positivas que me mandam. Um dia, quando eu tomar consciência de meus atos negativos e me voltar novamente a Luz, eles prontamente me ampararão e ajudarão a resgatar meus erros.

Quiumbas

Depois de tomar consciência do seu desencarne, o espírito de baixa evolução não aceita ajuda do Alto que não permite que ele continue a conviver com os encarnados e continua a vivenciar seus vícios e a negativar seu mental.
Energeticamente, ele passa a cair de faixas vibratórias e assumir seu pólo negativo. Agregam-se a espíritos com o mesmo padrão energético formado falanges e assumindo um grau dentro da hierarquia das trevas.
Aprendem a manipular energias e as usam contra seus desafetos encarnados e contra os trabalhadores da Luz. Unem-se a encarnados praticantes de magia negra e muitas vezes se fazem passar por algum Exu, mas não passam de espíritos trevosos de pouca evolução.
Um Exu, trabalhador da seara umbandista, trabalha para a Lei nas trevas, e nada faz sem a permissão do Alto.
Um Exu de Lei pode tanto assumir sua fisionomia humana como a de qualquer criatura, pois são trabalhadores que, amparados pelo Trono do Alto , trabalham nos domínios do Trono do Embaixo. Já um Quiumba, por não ter mais a sustentação energética do Trono do Alto que o ampara, pois está vibratóriamente muito baixo, passa a ser amparado pelo Pólo Negativo daquele trono. O Pólo positivo que moldou sua aparência humana não consegue mais enviar energias para dar sustentação a esta aparência então o ser passa a “perder” sua fisionomia e a assumir aparências monstruosas.
Os Quiumbas obsediam uma pessoa encarnada para vivenciar seus vícios, para se vingar ou para agradar algum encarnado que, através de magia negra, solicitou seus serviços.
Mesmo nas trevas, há uma Lei que os rege. Uma Demanda de morte contra algum encarnado não matará, mas ele poderá sofrer um grave acidente para que se apegue mais a Deus e dê mais valor a sua Vida. Mas esta pessoa se revoltar, eles poderão incitá-lo ao suicídio, ao uso de drogas e etc... mas a escolha, mesmo que inconsciente, é do encarnado.
Quando o demandado é um médium com uma missão a cumprir, ele alguma hora irá procurar ajuda e iniciará sua missão espiritual (virá pela dor!). Muitas vezes os protetores desse médium tomam a sua frente para receber estas cargas negativas e não machucar demais seus protegidos.
Os Quiumbas se locomovem facilmente, sabem volitar, plasmar armas e manipular energias, que são pedidas aos seus amigos encarnados através de oferendas.
O encarnado obsediado por um quiumba sentirá todos seus sentimentos negativos desequilibrados como ódio, raiva, rancor, revolta, descontrole emocional. Egum escravo poderá ser escalado para permanecer ao lado daquele encarnado e lhe prejudicar a saúde física e mental, sugando sua energia vital.
Uma hora ou outra a Lei Maior interferirá nas ações deste quiumba, ele será capturado por um Exu de Lei e a eles passará a prestar contas, depois de um tempo será esclarecido e se for de sua vontade permanecerá na falange daquele Exu passando ele também a trabalhar para a Lei Maior nas Trevas.
A Umbanda trabalha incansavelmente combatendo estes espíritos trevosos e protegendo os encarnados, desmanchando magias negras e amarrações através de suas entidades que trabalham para a Lei Maior.

Eguns na Umbanda

Embora Egum signifique todos os espíritos que já desencarnaram, para nós, Umbandistas, Eguns são espíritos que ainda não adquiriram um grau de consciência e às vezes nem mesmo sabem que estão desencarnados.

Ele pode se tornar um obsessor quando se liga a algum encarnado para, por exemplo, vivenciar seus vícios materiais (álcool, droga, sexo, etc..) ou por não admitir se afastar de algum encarnado (esposa, filhos, amigos) ou ainda para se vingar de seus inimigos.

As pessoas obsediadas irão ser “vampirizadas” por eles, pois mesmo sem saber, quando um Egum entra no campo vibratório de um encarnado, por osmose, ele irá sugar a energia vital  do encarnado, desvitalizando um e vitalizando o outro.

O obsediado ira sentir uma forte apatia, “oco” por dentro, não saber mais o que quer direito, angustia, frio, sono, fraqueza, dores pelo corpo, calafrios, indisposição, sentimentos inconstantes, medo...

A presença do Egum também poderá intensificar também nossos vícios e fraquezas nos desequilibrando como por exemplo: se aquele obsessor tiver o vício de beber e o encarnado beber, poderá beber além da conta, se os dois sentirem raiva, poderá ficar violento demais, e assim por diante.

Os Eguns ficam vagando em nosso meio e às vezes são aprisionados por "quiumbas" (seres que já sabem que são desencarnados e fogem do auxílio), servindo-lhes como escravos e muitas vezes usados para sugarem energia de seus desafetos, atuando através dos sete estados tidos como capitais (vaidade, inveja, ira, preguiça, avareza, gula, luxúria).

Muitos ex-viciados são Eguns, pois, como quando na carne, não conseguem se libertar de seus vícios  (tabaco, bebidas alcoólicas, cocaína, heroína, LSD, cola de sapateiro, crack, etc..). Eles irão se aproximar de algum encarnado que tenha o mesmo vício para poderem sugar estas energias viciantes e por esta estar sendo dividido com o Egum, o encarnado irá fazer um uso maior para poder satisfazer os dois.

Espiritos que também tiveram atitudes que causam dependência (sexo, riquezas materiais, jogos, fanatismo religioso, atitudes depressivas, etc...) também são grandes candidatos para se tornarem Eguns depois de desencarnados.

Quando em Egum toma consciência de seu estado e condição ele passa a ser um “sofredor” pois começara a “clamar” por Deus e por ajuda ou passara a ser um “Quiumba” que foge dos seres de luz para poder continuar em nosso meio.

Precisamos mudar a freqüência de nosso campo vibratório para que este obsessor não consiga nos perturbar e se desligue de nós.

È difícil, pois não somos seres perfeitos e temos muitos vícios, mas percebemos que nossas fraquezas é que estão atraindo este tipo de obsessor para a nossa vida e faremos o possível para mudar.

A Oração eleva nossa vibração e conseqüentemente, eleva a do obsessor, possibilitando que entidades de luz se aproximem e o esclareça.

Banho de ervas também tem o mesmo efeito e protege nosso campo mediúnico não permitindo o acoplamento de energias contrárias.  U m banho simples de se fazer é com: Comigo-ninguém-pode / Guiné / Arruda / Alecrim / Espada de São Jorge / Manjericão / Hortelã-pimenta. (joga-se do pescoço para baixo pedindo a libertação das energias negativas, tomar durante 7 dias).

Mas se não mudarmos nossas posturas e atitudes, de nada adiantará.

Quando este obsessor for um perseguidor desta ou de vidas passadas, o processo é mais demorado pois as vezes somos merecedores daquela perseguição e não mudamos ainda nosso modo de pensar e de sentir, possibilitando assim, a interferência dele.

Qualquer entidade da linha de Umbanda, seja ela, Preto-velho, Caboclo, Boiadeiro, Exu, Baiano, etc... irá identificar a atuação de um Egum e afastar, as vezes a força, do convívio do encarnado. Ele será enviado a uma colônia de esclarecimento ou será entregue a um Exu, que através da Lei Maior, irá fazê-lo expurgar seus “pecados”.

A Entidade irá esclarecer o encarnado a forma que este Egum foi atraído para a sua vida e através de conselhos, mostrar quais atitudes e sentimentos devem ser modificados para que isto não se repita novamente. Geralmente indicará um banho para limpar seu campo mediúnico e talvez alguma oferenda para absorver alguma energia que ficou escassa.

Poucos são os casos em que a atuação destes Eguns vieram através de magia negra contra o encarnado, em sua maioria foi a lei da atração que permitiu tal atuação, pois energeticamente, os afins de atraem.

Vida após a Morte

Em primeiro lugar o que ocorre é a morte de nosso corpo carnal, não morremos, apenas mudamos do plano material para o plano espiritual, sendo assim, continuamos a ser o que éramos antes, com os mesmos defeitos e virtudes.
A irradiação de Pai Omulú, responsável pela paralisação dos seres,  envolve o ser e corta o cordão de prata que liga o espírito ao corpo, paralisando a vida material. Logo em seguida o ser é envolvido pelas irradiações de Pai Obaluayê, responsável pela evolução dos seres, que o o transportará para a dimensão espiritual e para o nível condizente com sua vibração mental.
O seu grau de consciência o ligará ao nível vibratório que ele irá permanecer após o desencarne (cada um no seu lugar de merecimento).

Alguns podem ser transportados para as colônias espirituais para o refazimento , outros se mantém junto ao corpo físico, pois, por não acreditarem  em vida após a morte, mantém seus mentais presos a vida material, ou ainda, por suas baixas evoluções, presos as pessoas e vícios que aqui deixaram.
Por não conseguirem mais, sem o corpo físico, absorver o prana (energias), os espíritos de baixa evolução continuam a sentir fome, sede, dores, sono e falta de seus vícios (fumo, bebida, drogas, sexo) e não conseguem se reequilibrar, vão negativando mais seus mentais, caindo cada vez mais de níveis vibratórios.
Estes espíritos são chamados de  EGUNS , embora no Candomblé todos os espíritos de pessoas desencarnadas são Eguns, inclusive nossos Guias Espirituais, pois já estiveram encarnados na terra.

Muitos são os trabalhadores espirituais que ajudam de diversas maneiras estes espíritos, primeiramente tentam esclarecê-lo das verdades espirituais e encaminhá-lo para colônias de tratamento, se não conseguem, aguardam que este espírito adquira um maior grau de consciência para tentar nova investida.
Os acessos destes trabalhadores aos planos negativos são feitos pelos Exus que trabalham para a Lei naqueles níveis vibratórios, executam as ordens do Alto fazendo com que aqueles seres expurgam todos os seus vícios e se libertem, tomando assim consciência dos seus erros, faltas e vícios.

Oferendas em Cemitério


O cemitério é um lugar sagrado em todas as religiões e é um ponto de força muito usado por nós Umbandistas.
Também chamado de Calunga Pequena, Calunguinha ou ainda Campo do Pó ou Campo Santo é nele que as coisas se transformam, se transmutam.
No espiritual existem vários pontos de forças, vários locais vibratórios, e o cemitério é um deles, trocando em miúdos é um portal para uma seara, uma egrégora energética, lugar onde as vibrações de Omulu (morte, paralisação) e Obaluaye (evolução, transmutação) dão sustentação, onde encontramos as forças de Nanã Buruque, Yansã das Almas, Ogum Megê e de muitos outros orixás que atuam na evolução dos seres. É Uma Campina Aberta (Oxalá e Oyá Tempo) cercada de árvores (Oxossi) com concentração de terra (Obá).
Nesta seara não existe túmulos, campas ou covas, é um lugar onde as energias estão mais concentradas, mais densas, pois estão atuando o tempo todo na transformação, na transmutação da vida material para a vida espiritual. Por esse motivo sentimos o ar mais “pesado” quando estamos em um cemitério.
Não há motivo para sentirmos medo, pois é um dos pontos de força mais movimentado e protegido. Trabalhadores espirituais estão o tempo todo atuando, esclarecendo, curando e encaminhando os recém desencarnados.  
Nós Umbandistas, cientes do poder deste ponto de força costumamos fazer oferendas para esses Orixás ou para estes Trabalhadores (sejam eles Exus, Pomba Giras, Caboclos, Boiadeiros...) e pedir pela paralisação (morte) de nossas doenças, vícios, tristeza, para transmutar nossos sentimentos negativos ou encaminhar algum espírito negativo que esteja atuando em nosso campo mediúnico.
Quando entramos em um cemitério, saudamos as forças atuantes para demonstrar nosso respeito e devoção.
Saudamos e pedimos licença ao Exu Sentinela daquele cemitério para entrarmos no campo guardado por ele.
Ao entrar ajoelhamos e saudamos Obaluayê (cruzando o chão com a mão direita) – Omulú (tocamos o chão 3 vezes com a mão esquerda) – Yansã das Almas -  Ogum Megê (*Este ritual também se repete na saída)
Cobrimos nossa cabeça com um lenço branco para que as energias densas do local não desequilibrem nosso mental e com muito respeito nos dirigimos ao local de nossa oferenda.
Quase todo cemitério possui um Cruzeiro, ou ponto central, e é a partir dele que as energias são irradiadas.
Obaluayê irradia a direita do Cruzeiro e lá novamente ele é saudado e oferendado.
Omulú irradia à esquerda do Cruzeiro, onde deve ser saudado e oferendado.
Guias de direita podem ser oferendados e saudados na frente do cruzeiro e Guias de Esquerda atrás do Cruzeiro.
Na Umbanda não há sacrifício animal e toda a oferenda deverá ser recolhida ao final do trabalho.

A atuação do "local" nos cultos.


  
Várias vezes fazemos cultos fora do Templo, em algum ponto de força, e que, além da atuação mais forte da irradiação do Orixá dono daquele campo, o "local" também irá atuar nas pessoas envolvidas pois também irradiam energias que atingem nosso corpo espiritual.






  • Um Culto à beira d água limpa e sutiliza o corpo energético das pessoas e o magnetiza positivamente.
  • Um Culto nas matas fecha aberturas na aura e a expande, sutiliza o magnetismo mental e purifica os órgãos etéricos do perispírito.
  • Um culto no tempo (campo aberto) dilata os sete campos magnéticos das pessoas tornando-os mais "leves".
  • Um culto na terra arenosa densifica o magnetismo mental e concentra as energias das pessoas

Banho...pra que banho?

As vezes passamos em consulta com um guia de umbanda e ele apenas nos pede para que façamos um banho de ervas ou nos pede para ir ao mar ou em uma cachoeira para nos banhar. Muitas pessoas não dão muita importancia e acham que seja uma solução muito simplista, mas saiba que:

  • Um Banho de Ervas limpa o espírito através de seu corpo espiritual usando a essência vegetal.
  • Um Banho de Cachoeira desagrega energias enfermiças acumuladas no perispírito e já internalizada nos orgãos etéricos.
  • Um banho de mar queima larvas astrais, curando e purificando o corpo perispitual.

Amor de Mãe...

Filha querida,

Saiba que sempre serei tua mãe que tanto te ama, sempre serei aquela a qual se verá refletida em sua essência, a que vibra em teu intimo e que te conduz com amor, a que ampara teus passos e a que sente suas aflições. Isso não irá mudar nunca, pois você sou Eu e Eu sou você.

O Amor que vibra intensamente em nosso ser é uma benção Divina e é preciso o amadurecimento da alma para que este amor não se transforme em dor.

Faz parte de nós amarmos... mas faz parte apenas de você desejar ser amada.
A mim o Amor Divino me completa.

Faz parte de nós amarmos... mas faz parte apenas de você sofrer pelas pessoas amadas.
A mim a Fé Divina me consola.

Desejar ser amada pelos que você ama é querer receber em troca o amor dado... Nós não damos amor, nós doamos o amor que há em nós.

Preocupação, insegurança, medo e mágoa geram sofrimento e o sofrimento é a ausência de Fé.

Tenha mais Fé! Tenha fé em você, pois tendo fé em você também terá em mim, pois Eu sou você e você sou Eu. Eu Sou. Nós Somos.

Cubro-te com meu manto e te coloco no Tempo. O Tempo te amadurecerá.

Leve nossos Amor aqueles que deixaram de amar no Tempo...
Leve nosso Amor aqueles que sofrem no Tempo...

Não estarás sozinha no Tempo, estarei contigo e contigo também estarão aqueles que te amam, pois você é minha filha amada que amada é.

Tenha para nunca esquecer que o Amor tudo cura e que com o Tempo tudo passa...

(Mensagem recebida de Oxum para esta filha que a ama)

Minha casa tem sentinela.





La na porteira eu já deixei
meu sentinela...
La na porteira eu já deixei
meu sentinela ...
Deixei Exu tomando conta da cancela
Deixei Exu tomando conta da cancela





Quando entramos em um terreiro, sempre saudamos a tronqueira ou a firmeza de esquerda colocada na entrada. Em primeiro lugar pedindo licença para entrar em um recinto religioso guardado por ele e em segundo lugar por que é através dessa força que nossas energias negativas serão absorvidas.
 
Saudação:
 
Entrelaçamos os dedos das mãos e voltamos as palmas para o chão fazendo movimentos circulatórios anti-horário saudamos Exu
 
Salve Senhor Exu Sentinela
Salve sua Força e me dê licença de trabalhar (de entrar)
Salve Senhor Exu Sentinela
 
No final, batemos palmas 3 vezes com a mão esquerda sobre a direita (polo negativo sobre o positivo)

Por que acendemos velas?


A vela acesa dentro do terreiro tem o objetivo de movimentar ou colocar em ação a “energia ígnea”, tal qual o charuto aceso, o alguidar com álcool, o carvão…

A Umbanda, na sua essência e por ser mágica, trabalha com os elementos da natureza: – água, ar, terra, fogo, mineral, vegetal e mineral.

A energia ígnea além de transmutar é também um condutor energético. Esta energia é fundamental ao equilíbrio mental no campo da razão. A absorção dela é vital para que alcancemos um ponto de equilíbrio em todos os sentidos da Vida. Assim como cada substância tem seu ponto de equilíbrio, medido em graus Celsius ou Fahrenheit, nós também temos esse ponto. e dependendo da absorção dessa energia ígnea, tanto podemos acelerar quanto paralisar nosso racional, deixando de usar a razão e recorrer à emoção ou aos instintos.

O uso religioso das velas justifica-se porque quando as acendemos, elas tanto consomem energias do prana quanto o energizam, e seus halos luminosos interpenetram as dimensões básicas da vida, enviando a elas suas irradiações ígneas e conseqüentemente nossos pedidos feitos.

* Irradiações = frequencia por onde flui as energias.

Cada Dimensão vibra numa frequencia e o fogo sendo uma energia não tem cor, mas frequência tem, por isso usamos velas coloridas que quando queimadas, queimam seu pigmento gerando uma frequencia que capta as irradiações do Alto. A vela branca, por ser a união de todas as cores irá fluir em todas as frequências.

Portanto, quando ascendemos uma vela para um guia ou orixá, estamos nos "conectando" a eles através de suas ondas vibratórias e não lhe "dando" luz.

Saudar tocando no chão.

Acreditavam os nagô que existiam nove espaços (planos) no além. Entre os quatro superiores e os quatro inferiores, havia um plano intermediário que se localizava (exatamente) no espaço ocupado por nosso planeta; esse seria o plano astral terrestre. Era através desse espaço que chegavam à Terra os orixás e ancestrais vindos dos vários outros planos.

Surgiam, pois, para os nagô, os orixás e ancestrais de dentro da Terra. Assim, quando desejam chamar os orixás, os nagôs tocavam três vezes os solo (após o nome do orixá ser pronunciado).

O solo diante dos tambores também era tocado (antes ou depois de tocarem com os dedos o próprio atabaque), afinal, quem chamava (através do som) os orixás eram os tambores.

O solo era sempre tocado três vezes; o três representa na cultura nagô ação, movimento, expansão … Tocar o solo três vezes era o gestual que significava o “assim seja”, o cumpra-se … Então quando, por exemplo, o nome de Ogum pronunciado, todos tocavam três vezes o solo; “assim seja”, “que Ogum venha até nós”…

No Brasil, os africanos, para consagrar o solo, para transformar o terreiro em uma pequena África, enterravam relíquias trazidas (da África) … tranformando (ritualmente) o solo brasileiro em solo africano (”chão” dos seus orixás).

Para que "Bater Cabeça"?

O ato de bater cabeça, talvez seja a parte da ritualística umbandista cuja simbologia esteja no inconsciente coletivo da humanidade desde o princípio dos tempos.
O ato de levar a cabeça ao solo é encontrado, praticamente, em todas as religiões.
Podemos interpretar este ato como o reconhecimento da submissão do ser humano diante da onipotência da Divindade.

Ou seja, a aceitação de nossas limitações diante daquilo que não podemos controlar. Trata-se, portanto, de um sinal de respeito e de entrega bem como de humildade e agradecimento.
Na Umbanda bater cabeça significa respeito pelos orixás, guias e entidades que são representadas pelo congá.

Em algumas casas também se bate cabeça tanto nos pontos de força ou energia (a tronqueira e os atabaques) como para  os sacerdotes,  sacerdotisas ou os mais velhos na religião.

Saudação diante do Congá:


Peço Força ao nosso Pai Oxalá
Peço Benção aos Pais e Mães desta Casa
Saúdo minha coroa diante do Pai Maior
Salve!

Fios de Contas na Umbanda

Conhecidas também como “Cordão de Santo”, “Colar de Santo” ou “Guias”, são ritualisticamente preparadas, ou seja, imantadas, de acordo com a tônica vibracional de quem as irá utilizar (médium e entidade), e conforme o objetivo a que se destinam.

São compostas de certo número de elementos (contas de cristal ou louça, búzios, Lágrimas de Nossa Senhora, dentes, palha da costa, etc.), distribuídos em um fio (de Aço, Náilon ou fibra vegetal), obedecendo a uma numerologia e uma cromologia adequada; ou ainda, de acordo com as determinações de uma entidade em particular.

As contas de louça lembram, por sua composição, a mistura de água e barro, material usado para criar o mundo e os homens, por isso são as mais usadas.

Para que servem

• Têm poder de elevação mental. Se utilizadas durante um trabalho espiritual, tem função de servir como ponto de atração e identificação da vibração principal e/ou falange em particular, atuante naquele trabalho, servindo assim como elemento facilitador da sintonia para o médium incorporado. Elas nos auxiliam em nossas incorporações, pois estas atraem a “energia” particular de cada entidade, captando e emitindo bons fluidos, formando assim, um círculo de vibrações benéficas ao redor do médium que as usa.

• Servem como pára-raios. Se há uma carga grande, ao invés desta carga chegar diretamente no médium, ela é descarregada nas guias, e se estas não agüentarem, rebentam.

• Podem ser utilizadas pelo médium, para “puxar” uma determinada uma determinada vibração, de forma a lhe proporcionar alivio em seus momentos de aflição.

Analogia de uma incorporação


* Incorporação: Estado alterado de consciência onde atualmente menos de 1% dos médiuns são inconscientes. A maioria das incorporações é consciente ou semi-cosciêntes, por isso a necessidade de desenvolver a passividade dos médiuns. O guia espera a sua confiança. Incorporar é dar passagem para que outra personalidade se manifeste. 70% das incorporações não são mecânicas, isto é, apenas o mental é tomado, portanto, quando incorporado, seu corpo pode tossir, espirrar, limpar os olhos, o nariz, pois trata-se do corpo do médium com todas as suas necessidades fisiológicas.

Nosso corpo é o veículo do guia, como um carro, que ele usará para se manifestar.

Nascemos dentro deste carro e a afinidade com o nosso veículo é tão grande que não fazemos nada sem ele, olhamos pela sua janela (olhos) andamos (pernas), não imaginamos que esse carro possa ter dois lugares ou que alguém possa "dirigi-lo" sem causar um desastre.

A primeira coisa que o guia nos mostra é que não somos este carro, apenas vivemos dentro dele, e vai querer mostrar que alguém mais pode "dirigi-lo" para você.

A nossa dificuldade inicial é "entregar a direção" para ele.

Nas giras de desenvolvimentos vamos sentir muitos "trancos" e sentir uma presença ao nosso lado (é o guia que sentou no banco do passageiro e está pisando no freio, mostrando que está la).

Com o tempo, vamos "soltando" o volante e deixando ele dirigir, no inicio deixamos um pouquinho mas ficamos tão apreensivos que tomamos a direção de volta, depois deixamos mais um pouquinho, mas como ele dirige diferente de nós ficamos com a mão no volante, quando ele faz uma curva a gente mete o pé no freio.

Ai ficamos na dúvida, quem está dirigindo? eu ou ele?.

Com o tempo começamos a pegar confiança nele e a soltar a mão da direção e vemos que ele dirige bem melhor do que a gente e começamos a "apreciar" a paisagem.

Para que ele dirija, temos que dar passividade, confiança, dar a direção para ele. Ele conhece outros caminhos, outros lugares, nunca se perde e sabe sempre pra onde está indo.

Umbanda + Candomblé = OMOLOKÔ


O Omolokô apresenta-se como um segmento de origem africana que surgiu no Brasil, dizem que no Rio de Janeiro, oriundo de uma miscigenação que ocorreu na época da escravidão onde eram comuns práticas afro-brasileiras similares ao que hoje conhecemos como Cabula e Omolokô.

Omolokô é uma palavra yorubá, que significa: Omo - filho e Oko - fazenda, zona rural (Por causa da repressão policial que havia naquela época, os cultos eram realizados nas matas ou em lugar de difícil acesso dentro das fazendas dos donos de escravos).

Talvez por causa disso hoje tenhamos as denominações de “terreiro e roça” para os lugares onde os cultos afro-brasileiros são realizados.

Podemos relacionar o significado da palavra Omolokô também a Orixá Okô, a deusa da agricultura, que era adorada nas noites de lua nova pelas mulheres agricultoras de inhame. Antigamente, a Orixá Okô era muito cultuada no Rio de Janeiro e assentada junto com Oxossi, daí viria a sua forte influência no culto Omolokô.

Nesse culto os orixás possuem nomes yorubá (Nagô), onde seus Orikis (tudo aquilo que se relaciona ao Orixá) e seu Orukó (nome) são trazidos através do jogo de búzios ou Ifá.

Muitas vezes os cultos Omolokôs são confundidos com Umbanda e muito de seus terreiros de auto-intitulam Umbandistas pois além de adotar muitos rituais umbandistas e darem consulta com as linhas de trabalho da Umbanda, também adotam muitos preceitos do Candomblé.

Seus assentamentos se parecem com os do candomblé Nagô. Os Exus são feitos de argila semelhantes a uma pessoa ou então simbolicamente em ferro.

As atividades com sacrifício animal geralmente são realizadas em sessões internas envolvendo apenas os membros efetivos dos terreiros (filhos de santo), sem espectadores (assistência) externos. Nessas cerimônias só é permitido a presença de iniciados no culto e que tenham um grau hierárquico dentro do terreiro. Dentre os animais utilizados nas chamadas oferendas ou obrigações, são utilizadas aves (galinha, patas...) e animais quadrúpedes (cabras, bodes, coelhos, carneiro...). Entretanto essas atividades chamadas de "Obrigação de Santo" só acontecem em casos de iniciação sacerdotal ou em outras ocasiões muito especiais.

A Hierarquia sacerdotal da Nação Omolokô segue a mesma estrutura dos grupos Yorubá:

- Babalorixá ou Yálorixá: sacerdote ou sacerdotisa, mais conhecido como pai de santo ou mãe de santo, é a autoridade máxima no culto ao orixá;
- Yákekerê e Babákekerê: filho de santo com obrigação de “Sete Linhas”.
- Dagã: a pessoa que tem mais tempo de iniciação dentro do terreiro;
- Ogã Nilú e Ogã Calofé: tocador de atabaque. Pessoa que dá início à maioria dos cânticos aos orixás nas giras (atualmente esses dois cargos têm sido ocupados por uma mesma pessoa);
- Axogun: pessoa que, nas obrigações, sacrifica os animais;
- Yábassé ou Yábá: cozinheira das comidas sagradas dos orixás;
- Combono: pessoa que nas giras atende aos Orixás;
- Exi-de-Orixá: filho de santo em geral;

Uma peculiaridade do culto Omoloko é que nele não existe o grau de “Mãe ou Pai Pequeno", como há em outros cultos afro-brasileiros. Para um iniciado tornar-se Babálorixá ou Yálorixá ele precisa ser iniciado nas sete obrigações que compõem a hierarquia sacerdotal, abrir seu próprio terreiro e ter seus próprios filhos de santo. Esse direito é adquirido quando o filho de santo faz a última obrigação que é chamada de “Camarinha”, na qual o filho de santo é iniciado e ao seu término recebe o direito de “criar” (iniciar) outros filhos de santo. Se esse filho de santo continuar no terreiro onde ele foi feito ele será chamado de Babákekerê ou Yákekerê – aquele que pode iniciar outros filhos de santo, mas não possui ainda o seu próprio terreiro.

Virtudes X Vícios


Quando você ascenciona para a Luz, o seu maior Dom, sua maior Virtude, irá fluir em você naturalmente. Este será o seu MISTÉRIO. Aquele em que você foi fatorado.

Se você é de OXALÁ, na luz será e agirá como um santo
Se você é de OGUM, na Luz será e agirá como um Guerreiro

Mas a sua maior virtude pode ser o seu maior vício...

Se o Amor flui naturalmente em você (Virtude), a inversão deste mistério - o Ódio (Vício) também fluirá naturalmente.

Na Luz a natureza do ancestre se mostra sua Virtude (Amor). Nas Trevas a natureza do Trono Oposto mostra o seu vício (Ódio)

- Desenvolver virtudes leva ao ALTO
- Desenvolver vícios leva ao EMBAIXO

Quando você tem um Dom e o usa para o Mau, você vicia este Dom e inverte o seu mistério.

Se Você possue o Dom da Fé e fazer mau uso dele, você estará invertendo sua virtude e passara a ter o Dom de Iludir, e facilmente iludirá as pessoas.

Quando se inverte um mistério, corta-se a ligação com o Trono do Alto e instantâneamente se liga ao Trono do Embaixo (o dos vícios e o dos mistérios invertidos).

Nos Campos da Ilusão (Mistério Lucifer) O Trono absorve a ilusão das pessoas já que a atração se torna natural (os afins de atraem). As pessoas, iludidas, acham que estão fazendo a coisa certa e vão caindo e descendo cada vez mais o padrão energético e entrando em faixas vibratorias cada vez mais baixas.

* Na era cristalina, os seres encarnavam apenas uma vez e muitos cairam de faixa vibratória. O Demiurgo (Regente) foi enviado ao encarne para dar sustentação à esses seres que estavam encarnando. Após seu desencarne, tanto eram os seres que estavam nas faixas negativas que ele permaneceu nessas faixas para dar sustentação a todos os seres que cairam. (Lucifer-yê)

Pai e Mãe de Cabeça, Orixá de Frente e Juntó?


Fomos Fatorados por um Trono, pelo Orixá Ancestral, que nos dará uma natureza, um DOM DIVINO. Esse Dom fluirá naturalmente por nós durante toda a nossa existência, o Dom da Fé, o Dom do Amor, etc...

Durante as encarnações, um orixá de Frente e um juntó, irradiarão suas vibrações o tempo todo (Obsessão Divina) para “aprendermos” aquele Dom ou Qualidade que não possuímos ou que estamos em carência, até que possamos irradiá-los. A Meta da encarnação é internalizar estas qualidades e irradiá-las.

Por exemplo: Se já possuímos uma natureza ancestral da Fé, receberemos, nesta encarnação, a vibração do conhecimento, para que possamos internalizar e passar a irradiar o conhecimento nos assuntos da fé, ou seja, tornar-se um doutrinador.

O ORIXÁ DE FRENTE atua em nosso racional. É a natureza do Orixá de Frente que mostramos para o mundo, de como as pessoas nos vêem. Se tenho Yansã de frente, as pessoas me verão com as qualidade de Yansã: guerreira, encrenqueira, expansiva, etc.... Nossa busca, nossa “missão” é internalizar estas qualidades.

O ORIXÁ ANCESTRAL (Pai ou Mãe de Cabeça) se mostrará na nossa natureza, internamente. Se possuo Oxum de ancestre, posso me mostrar forte (Yansá de Frente) mas no fundo sou sensível.

O JUNTÓ trará o equilíbrio e atuará no emocional. Se em uma situação as pessoas me vêem agitada (Yansã de Frente), no fundo estarei sensível (Oxum de Ancestre) mas reagirei friamente (Oyá Tempo de Juntó)

Se tenho o Dom da Fé (Oxalá de Ancestre) nessa encarnação irei buscar o conhecimento da fé (Oxossi de frente) de forma a unir as pessoas (oxum no junto) – Usando a razão, unirei as pessoas por um ideal.

Formas Plasmadas


No ALTO temos os Tronos Positivos, cósmicos e universais, é lá que está a nossa origem pois por um deles fomos fatorados.

Eles sustentam a criação atuando de cima para baixo. Os Tronos cósmicos apesar de absorvedores também são irradiadores de alguma qualidade.

No EMBAIXO há os Tronos Opostos, unicamente absorvedores, que sustentam a criação de baixo para cima. Eles não fatoram seres humanos , mas fatoram outros tipos de seres e criaturas. São os sustentadores das faixas negativas.

PADRÃO ENERGÉTICO – é o magnetismo de nosso mental, a média é 3+ ao 3-.

Os que encarnam vindos da terceira faixa positiva são pessoas muito boas (Chico Xavier, Madre Tereza...), os que encarnam vindos da quarta faixa positiva vem apenas para ascender e passar para a quinta faixa. Na 5ª Faixa Positiva não há mais corpo espiritual, o ser é pura Luz, não é mais necessário alimentação pois se alimentam do éter. Quando maior a faixa mais sutil o corpo espiritual.
Quando o Padrão energético do ser alcança a 3ª faixa negativa, O Trono Positivo (do Alto) que o fatorou não consegue mais dar sustentação àquele filho e o “passa” para o Trono Negativo.

O Trono Negativo irá dar a sustentação àquele ser e este perderá o direito à forma plasmada humana que o Alto dava sustentação pois irá absorver o Fator daquele trono que apenas fatora seres não humanos e criaturas. O corpo espiritual do ser humano irá deformar tornando-se parecido com algum dos seres e criaturas fatorados por aquele Trono.



Por Exemplo:
O Trono do Amor X Trono do Ódio
O Trono do Ódio fatora, entre muitos seres e criaturas, as cobras. O Ser perderá a forma plasmada humana sustentada pelo Trono do Amor e tomará a forma plasmada de uma cobra, sustentada pelo trono do ódio.

Os Planos da Vida e Evolução dos Seres


1º PLANO - FATORAL - 1 DIMENSÃO

A CENTELHA VIVA

Deus CRIA dentro de sí zilhões de seres e criaturas, são centelhas vivas esperando pela concepção.
Uma Divindade Masculina e uma Divindade Feminina se unem para conceber aquele ser (Nosso Pai e Nossa Mãe Ancestral), dando condições para que aquele espírito se anime, criando seu magnetismo (estrela da vida).
Se o Pai é Dominante, a mãe é recessiva então um ser masculino será concebido, e vice versa.
São como zigotos que se alimentarão de fatores puros (Orixás Ancestrais)

* O zigoto é denominado ovo e resulta da união de dois gametas. É uma célula totipotente, ou seja, é capaz de guardar as características genéticas dos progenitores.

2º PLANO - ESSÊNCIAL - 7 DIMENSÕES

VIRGINAIS INCOSCIENTES

Neste plano, ainda como ovóides, se alimentaram de essências e serão amparados por outra Mãe ou outro Pai (Orixás Essenciais) que os amparam. Quando absorverem as sete essências serão conduzidos para o próximo plano.

Essas essências protegerão e envolverão a estrela da vida.

3º PLANO - ELEMENTAL - 7 DIMENSÕES

INTUITIVOS ELEMENTAIS

Amparados por um Orixá Elemental o ser, parecendo um embrião, se alimentará de 1 elemento até o absorver por completo.

4º PLANO - DUAL - 33 DIMENSÕES

DUAIS INTUITIVOS

Amparado por outro Orixá Elemental, o ser se alimentará do seu segundo elemento.

* Alguns elementos não se combinam, como o fogo e água, por isso há 33 dimensões neste Plano

5º PLANO - ENCANTADO - 77 DIMENSÕES

ENCANTADOS SEMI-COSCIENTES

Seres puros, parecem crianças (muitos erês vem desse Plano de Vida, nunca encarnaram, mas já estão muito próximos do plano natural, alguns já encarnaram poucas vezes mas ainda estão muito ligados neste plano).

6º PLANO - NATURAL - 77 DIMENSÕES

RACIONAIS CONSCIENTES

Já possuem o raciocínio e o Livre Arbítrio.

7º PLANO - CELESTIAL - DIMENSÕES INFINITAS

MENTAIS HIPERCONSCIENTES

Mestres ascencionados